Ex-servidor público é condenado a 80 anos de prisão por exploração sexual de adolescentes no interior do Ceará
20/08/2025
(Foto: Reprodução) Ex-servidor público é condenado a 80 anos de prisão por exploração sexual de adolescentes em Lavras da Mangabeira.
Divulgação
Um ex-servidor público foi condenado pela Justiça a 80 anos e 9 meses de prisão por exploração sexual, estupro de vulnerável e corrupção de menores contra quatro adolescentes na cidade de Lavras da Mangabeira, no interior do Ceará. O julgamento ocorreu na última sexta-feira (15).
Siga o canal do g1 Ceará no WhatsApp
Siga o g1 Ceará também no Instagram
Conforme a denúncia do Ministério Público, Luiz Carlos Pereira, conhecido como “Lula Olegário”, atraía os adolescentes por meio de uma conta falsa em uma rede social, marcava encontros com eles atrás de um colégio da região e de lá levava os jovens para a própria residência ou para um motel, onde os abusos aconteciam.
Antes do cometimento dos crimes, que ocorreram no primeiro semestre de 2024, o réu oferecia dinheiro às vítimas, que tinham entre 12 e 15 anos, e pedia sigilo.
Segundo o MP, Luiz Carlos homem possuía grande influência na cidade por trabalhar na administração municipal como secretário de Relações Institucionais, chegando inclusive a participar de eventos sobre violência contra crianças e adolescentes.
A Promotoria de Justiça de Lavras da Mangabeira denunciou o ex-servidor no mês de abril pelos crimes de:
estupro de vulnerável, pois duas das vítimas eram menores de 14 anos;
exploração de menores, pois o réu induzia as vítimas à prostituição oferecendo dinheiro após os abusos e
corrupção de menores, pois os adolescentes eram corrompidos a participarem dos atos na presença de outros adolescentes.
A Justiça acatou as teses do órgão ministerial e, além da pena de reclusão, condenou o réu ao pagamento de R$ 25 mil por vítima como indenização por danos morais. Ele estava preso desde julho deste ano e deverá cumprir a pena em regime inicialmente fechado.
Veja também:
Pornografia infantil: crime tem pena de até seis anos de reclusão.
Assista aos vídeos mais vistos do Ceará
